A cocaína é uma substância estimulante que pode ser aspirada ou injetada, provocando em minutos sensação de grandiosidade, euforia, poder, excitação, aceleração do pensamento e agitação. O humor fica alterado, a fala acelerada, a pessoa apresenta coriza e pupilas dilatadas. Esta sensação perdura por pouco tempo, levando a pessoa a consumir grandes quantidades para manter o estado alterado. Provoca insônia, emagrecimento e dificuldade de concentração. Ao passar o efeito a pessoa sente uma sensação de vazio, depressão, ansiedade e pensamentos persecutórios.
A abstinência faz com que use novamente para evitar os efeitos desagradáveis da falta, desenvolvendo a dependência. A cocaína é utilizada em festas/baladas, em grupo ou isoladamente. É comum que o dependente use substâncias depressoras como o álcool para tentar controlar os efeitos desagradáveis da cocaína. Também é comum a automedicação com ansiolíticos e antidepressivos. As consequências físicas, sociais e psicológicas são rapidamente percebidas pela família ou pessoas próximas. Portanto, ao identificar sinais e sintomas procure ajuda, mesmo que a pessoa não admita o uso ou não queira ser ajudada.
Tratamento para dependentes de cocaína
A evolução da dependência é ao longo dos anos. Portanto, quanto mais cedo procurar ajuda, mais chances a pessoa terá de controlar o vício, que não tem cura, mas tem controle. A escolha do tratamento para dependência química é basicamente uma função da família, pois o dependente intoxicado perde a capacidade de analisar corretamente as alternativas que possam auxiliá-lo na recuperação.
Devido à perda cognitiva decorrente do consumo de drogas, o dependente não reconhece os danos e nem a necessidade de ajuda. A família convive com sua rotina de uso e sabe dos prejuízos que ao longo da vida apresenta. Ele sozinho não consegue reconhecer que precisa de tratamento, porque tem a expectativa que irá conseguir controlar o uso. Muitas vezes faz promessas que não consegue cumprir. A frustração de não conseguir o faz buscar alternativas na religião, no relacionamento, no estudo ou no trabalho, que só irão ajudá-lo se estiver abstinente e acompanhado por especialistas.
Quando buscar ajuda?
A evolução da dependência é ao longo dos anos. Portanto, quanto mais cedo procurar ajuda, mais chances a pessoa terá de controlar o vício, que não tem cura, mas tem controle. A escolha do tratamento para dependência química é basicamente uma função da família, pois o dependente intoxicado perde a capacidade de analisar corretamente as alternativas que possam auxiliá-lo na recuperação.
Devido à perda cognitiva decorrente do consumo de drogas, o dependente não reconhece os danos e nem a necessidade de ajuda. A família convive com sua rotina de uso e sabe dos prejuízos que ao longo da vida apresenta. Ele sozinho não consegue reconhecer que precisa de tratamento, porque tem a expectativa que irá conseguir controlar o uso. Muitas vezes faz promessas que não consegue cumprir. A frustração de não conseguir o faz buscar alternativas na religião, no relacionamento, no estudo ou no trabalho, que só irão ajudá-lo se estiver abstinente e acompanhado por especialistas.
Como é feito o tratamento?
Na primeira fase, é feita uma avaliação cuidadosa para verificar em que fase da dependência o paciente se encontra, se possui doenças psiquiátricas associadas, problemas clínicos e sociais, problemas familiares, de relacionamentos ou problemas psicológicos. É o que chamamos de fase diagnóstica.
Após o diagnóstico, com o apoio da família, o paciente é encaminhado para um programa de tratamento específico. O tratamento é individualizado, porque cada pessoa encontra-se em uma fase diferente e com consequências diferentes também.