METODOLOGIA
O cronograma de atividades está pautado no Projeto Terapêutico da instituição, elaborado em concordância com as diretrizes nacionais vigentes (Lei 10.216/2001; RDC 29/2011 ANVISA; Portaria 3088/2011), assim como por organizações nacionais especializadas na pesquisa e tratamento da dependência química, como a Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (FEBRACT) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), alinhadas a organismos internacionais, tais como a Federación Latinoamericana de Comunidades Terapéuticas (FLACT), World Federation of Therapeutic Communities (WFTC) e National Institute on Drug Abuse (NIDA).
O programa de recuperação é individual e ocorre segundo a evolução de cada acolhido, de acordo com o estabelecido em seu PAS – Plano de Atendimento Singular. O acolhimento tem duração de nove (9) meses, e está dividido em fases, sendo estas:
FASE 1
Acolhimento
A fase 1 tem início com o ingresso na comunidade terapêutica e se estende, em média, por 30 dias, a depender da evolução terapêutica de cada acolhida. Tem como principais objetivos: desintoxicação, adaptação ao grupo e às normas da comunidade e estabilidade emocional e psicológica.
FASE 2
Avaliação Diagnóstica
A segunda etapa começa em geral após 30 dias, a depender da evolução terapêutica de cada acolhida e tem duração de aproximadamente 2 meses. Nesta fase 2, será estabelecido foco em especificidades da acolhida, com vistas à avaliação singular. Considerando a dependência química enquanto enfermidade multifatorial, esta fase tem como cerne a detecção de fatores de risco (biológicos, psicológicos e ambientais) determinantes para seu desenvolvimento, assim como os possíveis fatores de proteção que possam contribuir para o processo terapêutico.
FASE 3
Avaliação Diagnóstica
Após a realização de avaliação diagnóstica sólida, inicia-se nesta fase a exposição gradual da acolhida aos fatores de risco identificados. É extremamente importante que a acolhida entre em contato direto com suas áreas deficitárias, para que possa saná-las e se aperfeiçoar cada vez mais, aprendendo a conviver com suas dificuldades de maneira mais habilidosa possível. Um dos maiores focos nesta fase é a reinserção social.